12/21/08

Everybory needs a star...

Com esta frase, Madonna terminou o show que fez no Maracanã em novembro de 1993. Eu estava lá, com minhas amigas Cris e Denise, na arquibancada, vendo de bem longe.

15 anos depois, lá estava eu novamente no Maracanã, mas desta vez a alguns metros dela. Não pude acreditar quando entrei na pista VIP e percebi o quão perto ficaria dela. Foi muito emocionante. Nem mesmo a chuva que não deu trégua durante todo o show, atrapalhou.

Fotografei, filmei, pulei, cantei e dancei... Ás vezes não conseguia acreditar que realmente estávamos ali, diante de Madonna, aos 50 anos e com a mesma vitalidade, sensualidade e vibração de sempre. O show, como já esperava, foi espetacular. Realmente um mega evento. Não consigo entender as pessoas que no dia seguinte estavam lamentando terem presenciado um playback. Desde quando Madonna é reconhecida por sua potente voz? Não, o que importa é a capacidade desta mulher se manter no auge da cultura pop durante os últimos 30 anos, se reinventando e fazendo a gente dançar. Foi muito legal!

Fomos com várias amigas e nos divertimos pra caramba. Tanto que voltamos no dia seguinte, desta vez de cadeira, para curtir o show de longe, vendo o espetáculo como um todo. Foi inesquecível!
Mesmo que dois dias depois tenha começado uma gripe braba que não me larga, deve ser para que eu não me esqueça tão cedo destes dois dias que foram sem dúvida um dos pontos mais altos deste ano. Impossível esquecer...

3/30/08

Depois de um longo e tenebroso inverno...

Tudo bem, ainda não estamos no inverno, mas achei o título perfeito para retomar o blog depois de quase dois meses sem postar nada por aqui.

Preguiça mesmo, não tenho um desculpa melhor. Aproveito um domingo em casa, sozinha, já que Marcos embarcou ontem para o México. Treinamento de 1 semana. Detesto ficar sozinha mas ao mesmo tempo acho bom às vezes poder ter um tempo só meu.

Do Carnaval pra cá, não aconteceu muita coisa. Só uma viagem para a Salvador na Semana Santa, com alguns amigos e a aquisição de uma cafeteira Nespresso. Estou simplesmente viciada nos cafés e cappuccino que meu mais novo xodó pode fazer.

Ah, e estou lendo a biografia de Eric Clapton, meu guitarrista preferido. Tive a oportunidade de assistí-lo em Melbourne e minha admiração já tinha crescido, depois de tê-lo ouvido ao vivo. Lendo a história de sua vida, a admiração só aumenta. Recomendo, para os que gostam de Eric e de blues. É um exemplo de dedicação, talento e pessoa que soube ultrapassar diversos barras pesadas e dar a volta por cima.

Adoro música e tudo a respeito. Sempre digo que uma de minhas frustrações é não saber tocar nenhum instrumento e não ter ido a um show do Legião. A música sempre foi muito presente em minha família, desde meus pais que gostavam de reunir parentes e amigos para ouvir os discos de Chico, Vinícius, Toquinho etc até meus irmãos, grandes influências musicais para mim.

Cresci ouvindo MPB por conta dos meus pais e Rock'n'Roll por conta de meus irmãos. Lembro que aos 9 anos, quando comecei a fazer curso de inglês no CCAA, minha maior distração era pegar os LPs dos meus irmãos e decorar as letras das músicas. Aprendi muito assim... Não tinha a menor idéia do que estava falando, mas repetia sem parar: C'mon baby light my fire, ou, If you wanna hang out you've got to take her out; cocaine. Hahaha, logo eu... A mais careta de todos os tempos.

Lógico que como toda e qualquer criança, tinha também minhas preferências: Balão Mágico, Trem da Alegria, Menudo (que era ouvido com muitas reclamações por parte de meus irmãos, 10 anos mais velhos do que eu!) e na adolescência: A-Ha, George Michael, Madonna... Mas confesso que minha cultura musical passou por muita coisa boa que aprendia gostar com eles: Supertramp, The Doors, America, Led Zeppelin, Eric Clapton, U2 (minha banda preferida), Pink Floyd, Rolling Stones, Renaissance, e por aí vai.

Post doido, descambei pra um assunto completamente nostálgico... Enfim, tudo isso, porque estou lendo a biografia de Deus, Lord Eric, como ele se autodefinia do alto de seus 10 anos, quando ganhou da avó um violão muito do mixuruca, difícil a beça de tocar...

Páro por aqui, vou continuar a ler meu livro e torcer para que a semana passe bem rápido!

2/4/08

É Carnaval...

... nesse dia de folia ninguém chora.

Lembro de quando o Império Serrano desfilou com esse samba-enredo. Aliás lembro do tempo que os sambas do Império eram inesquecíveis.

Carnaval para mim era pensar na fantasia que minha mãe ia preparar pra mim e para uma prima, sempre saíamos com fantasias iguais. Até que minha prima, mais velha que eu, em um determinado ano ia ao baile de noite e eu não entendia porque não podia ir junto. Até que dois anos depois finalmente pude ir e dormi quase o baile todo. Achei meio chato. Já no ano seguinte, cheguei em casa todos os dias às 7 da manhã. E assim foi por alguns anos.

Carnaval de cidade pequena, de rua, de amigos, primos, paqueras, banho de piscina no clube depois do baile, meu irmão brigando na rua, mesa de lanche pronta em casa para quando chegássemos acabados de tanta folia.

Depois, o legal era viajar no Carnaval. Para o Paraná (várias vezes, Manguinhos, Caiobá, Ilha do Mel), para Búzios, para NY (duas vezes, uma delas para tentar amenizar uma dor que vai sempre estar comigo), e agora confesso que Carnaval para mim deixou de ser sinônimo de quatro dias de muito samba, suor e folia, para ser sinônimo de um bom feriado para esquecer o trabalho, fazer uma boa viagem, ou aproveitar para ir à praia ou ao cinema (normalmente menos concorrido) quando fico no Rio.

Hoje, me deu um pouco de saudade daquela época quando pulava o Carnaval. Hoje não sinto mais essa vontade. Mudei. Ou será que o Carnaval de hoje não tem o mesmo significado para mim que tinha antes? Tudo muda, algumas pessoas mudam, as realidades mudam, e mudam nossos pontos de vista. Nossa referência muda. Nossos interesses mudam. É, com certeza a Renata mudou.